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Fim de semana

Mulher é presa por manter recém-nascido morto em caixa durante 3 dias em Loanda

Situação foi descoberta nesta segunda (3), quando a mãe foi até o hospital com o corpo da criança enrolado em um saco plástico. Caso é investigado pela PC.

Publicado em 04/04/2023 às 09:24
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Corpo do bebê foi encaminhado à Polícia Científica de Paranavaí. (Foto: Arquivo/Portal da Cidade Loanda)

Uma mulher, de 25 anos, foi presa em flagrante pela Polícia Civil (PC) na noite desta segunda-feira (3) pelo crime de ocultação de cadáver, em Loanda. Segundo a Polícia Civil (PC), ela deu à luz na madrugada de sábado (1º) e manteve o recém-nascido morto em uma caixa desde então.

A situação só veio à tona quando a mãe deu entrada no hospital de Loanda relatando dores abdominais e com o corpo do bebê enrolado em um saco plástico. De acordo com o delegado-chefe da comarca de Loanda, Renato Fernandes, ela não procurou atendimento ou avisou aos familiares sobre o nascimento. O corpo foi encaminhado à Polícia Científica de Paranavaí para determinar a causa da morte.

"Há relatos que ela teria deixado o bebê morto em uma caixa e saído no sábado à noite para jantar e no domingo para almoçar com familiares. Ela disse que sabia estar grávida desde o sexto mês da gestação. Vamos aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para saber se a criança chegou a respirar ou nasceu morta. Assim saberemos se trata-se de um crime de infanticídio ou aborto", explica Fernandes.


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Ainda conforme a PC, a jovem teria entrado em contato com um suposto pai da criança, pedindo segredo sobre a gravidez e informando que teria a possibilidade de outro homem ser o pai. "Os pais dela só souberam da gravidez ontem [3 de abril], quando esse suposto pai entrou em contato dizendo que a mãe mantinha o corpo do bebê dentro dessa caixa. Eles ficaram em estado de desespero", relata o delegado.

A investigação sobre esse caso continua. De acordo com a PC, a mulher foi presa e pagou fiança, nesta segunda. Ela pode pegar pena máxima de 9 anos de prisão, considerando o crime de ocultação de cadáver e infanticídio, caso o laudo do IML confirme que o bebê foi morto depois de nascer.

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