Uma caminhonete L200 Triton branca, roubada em Mogi Guaçu/SP no mês de abril, foi recuperada em Santa Cruz de Monte Castelo (a 19 quilômetros de Loanda) nesta segunda-feira (3). Ocorrência faz parte da Operação Hórus, do programa Guardiões das Fronteiras, da base operacional integrada de Querência do Norte.
Conforme o boletim, uma denúncia anônima levou os policiais ao assentamento 17 de Abril, que fica às margens da rodovia sentido Santa Cruz de Monte Castelo. A caminhonete estava estacionada ao lado da última casa do lote.
Um homem recebeu a polícia e disse que não sabia nada sobre o veículo. O boletim descreve que a irmã dele disse que a caminhonete teria sido deixada no assentamento no último sábado (1º), por um desconhecido. Segundo a mulher, ele teria informado que buscaria o automóvel.
LEIA TAMBÉM
Objetos roubados em cidades da região de Loanda são recuperados em Sarandi
Ainda de acordo com a polícia, a caminhonete estava aberta, apenas com o banco do motorista. "Essa prática é adotada por contrabandistas de cigarro e tráfico de drogas", afirma a base operacional. Pouco tempo depois, os policiais constataram que a placa do veículo era do Paraná, mas o chassi constava que, na verdade, era de São Paulo.
A chave da caminhonete foi encontrada no quarto do sobrinho da mulher. Além disso, a polícia encontrou quase 70 munições calibre .22, três bases de rádio, três adaptadores e duas placas de veículos de São Paulo. O boletim diz que a moradora afirmou que as munições são do sobrinho e que eles tinham uma arma de fogo para proteger a família, que estava em outra casa.
"Indagamos o homem que nos recebeu no local sobre ter armas de fogo na propriedade. Ele confirmou que também tinha uma espingarda calibre .22, além da arma do sobrinho. De forma voluntária, ele mostrou onde ambas estavam. Também foi encontrado mais 30 munições", narra o boletim.
As três pessoas envolvidas foram encaminhadas à delegacia de Loanda e não tiveram a idade divulgada. O sobrinho da moradora disse à polícia que havia recebido R$ 500,00 para guardar a caminhonete roubada. A base de operações afirma que, com a apreensão do automóvel, das armas e das munições, o prejuízo para o crime é de mais de R$ 145,6 mil reais.